Telefone sem fio
Vi na TV uma notícia que transformava a história do filme “Adeus Lênin” em realidade. Um ferroviário polonês acordou depois de 19 anos em coma, conseqüência um grave acidente de trabalho. Ou seja, perdeu todas as transformações ocorridas com a queda do comunismo e o fim da União Soviética, além de nem saber que tinha uma neta. Pela semelhança com o filme, ia escrever no Parcialidade Total. Mas uma reviravolta me fez mudar de idéia e postar aqui mesmo.
Segundo o MediaGuardian, a pessoa em questão, Jan Grzebski, 65 anos, desmentiu o fato ao ver a matéria publicada no jornal Gazeta Dzialdowska. “Nunca disse isso, nunca fiquei em coma por 19 anos, só disse algo ao jornalista e ele escreveu outras coisas e, cada vez que a história era publicada, inventavam novas situações”, disse. Na verdade, ele teria ficado desacordado por quatro anos e os demais, numa cadeira de rodas em sua casa, versão confirmada pela esposa e pelo médico do polonês. “Eu via as notícias e sabia do que estava acontecendo. E também pude segurar minha neta no colo, lembro que tinha medo, pois ela era tão pequena”, completou Grzebski.
A editora do jornal, Malgorzata Czrewinska, se defendeu. “Não é mentira. O fato é que existem diferentes tipos de coma. Tem aquele que a pessoa fica totalmente inconsciente e outros que acorda de vez em quando, sendo este o caso. Ele mesmo escreveu que entrou em coma no comunismo profundo e acordou numa Polônia livre”, disse.
Isso me lembra aquela brincadeira do telefone sem fio. O que era dito no início chegava totalmente distorcido no final. Agora imagine quando a mensagem já sai errada.
Segundo o MediaGuardian, a pessoa em questão, Jan Grzebski, 65 anos, desmentiu o fato ao ver a matéria publicada no jornal Gazeta Dzialdowska. “Nunca disse isso, nunca fiquei em coma por 19 anos, só disse algo ao jornalista e ele escreveu outras coisas e, cada vez que a história era publicada, inventavam novas situações”, disse. Na verdade, ele teria ficado desacordado por quatro anos e os demais, numa cadeira de rodas em sua casa, versão confirmada pela esposa e pelo médico do polonês. “Eu via as notícias e sabia do que estava acontecendo. E também pude segurar minha neta no colo, lembro que tinha medo, pois ela era tão pequena”, completou Grzebski.
A editora do jornal, Malgorzata Czrewinska, se defendeu. “Não é mentira. O fato é que existem diferentes tipos de coma. Tem aquele que a pessoa fica totalmente inconsciente e outros que acorda de vez em quando, sendo este o caso. Ele mesmo escreveu que entrou em coma no comunismo profundo e acordou numa Polônia livre”, disse.
Isso me lembra aquela brincadeira do telefone sem fio. O que era dito no início chegava totalmente distorcido no final. Agora imagine quando a mensagem já sai errada.