Cinecittà: 70 anos na produção de sonhos
Lendo um informativo da escola de italiano, descobri que Cinecittà completou 70 anos no final de abril. A “Cidade do Cinema” ocupa uma área de 400.000 m² em Roma (o equivalente a 40 campos de futebol), possui 22 estúdios e foi fundada em 1937, com um motivo não muito nobre. À época, a Itália estava sob o comando do fascismo e, na visão do Duce Mussolini o cinema era o principal meio para propaganda.
Com o fim da 2ª Guerra Mundial e, por conseqüência, a queda do regime, começa o período do auge dos estúdios, levando a ser reconhecido como a Hollywood italiana. A partir dos anos 50, é a intensa a circulação de produtores e artistas de sucesso nos Estados Unidos em terras italianas. Sem entrar nas questões políticas dessa atitude, ali foram filmados, por exemplo, “Ben Hur” e “Cleopatra”.
Os “pratas da casa” também não deixam por menos. Diretores como Roberto Rossellini, Vittorio De Sica e Luchino Visconti criaram ali obras primas que inseriram o cinema italiano no rolo das grandes produções internacionais, por seu estilo próprio de contar suas histórias. Neste aspecto, não dá para esquecer de Federico Fellini, fiel locatário do Estúdio nº 5. Naquele espaço de 40x80m, com o apoio de grandes cenógrafos, transformou em realidade os sonhos que davam origens aos seus filmes. Ali também recriou sua cidade natal, Rimini, e rodou clássicos como “A Doce Vida” (de certa forma, uma história sobre a própria influência da Cinecittà na Itália), “E la nave va”, “Amarcord”, “Satyricon”...
Após tantos sucessos, Cinecittà passou por um período de dificuldades nas décadas de 70 e 80, iniciando na última década, quando foi parcialmente privatizada, um processo de lenta recuperação. Desse período mais recente, hospedou os sets de filmes como “O Poderoso Chefão 3”, “Daylight”, “O Paciente Inglês” e “Gangues de Nova York”.
Com o fim da 2ª Guerra Mundial e, por conseqüência, a queda do regime, começa o período do auge dos estúdios, levando a ser reconhecido como a Hollywood italiana. A partir dos anos 50, é a intensa a circulação de produtores e artistas de sucesso nos Estados Unidos em terras italianas. Sem entrar nas questões políticas dessa atitude, ali foram filmados, por exemplo, “Ben Hur” e “Cleopatra”.
Os “pratas da casa” também não deixam por menos. Diretores como Roberto Rossellini, Vittorio De Sica e Luchino Visconti criaram ali obras primas que inseriram o cinema italiano no rolo das grandes produções internacionais, por seu estilo próprio de contar suas histórias. Neste aspecto, não dá para esquecer de Federico Fellini, fiel locatário do Estúdio nº 5. Naquele espaço de 40x80m, com o apoio de grandes cenógrafos, transformou em realidade os sonhos que davam origens aos seus filmes. Ali também recriou sua cidade natal, Rimini, e rodou clássicos como “A Doce Vida” (de certa forma, uma história sobre a própria influência da Cinecittà na Itália), “E la nave va”, “Amarcord”, “Satyricon”...
Após tantos sucessos, Cinecittà passou por um período de dificuldades nas décadas de 70 e 80, iniciando na última década, quando foi parcialmente privatizada, um processo de lenta recuperação. Desse período mais recente, hospedou os sets de filmes como “O Poderoso Chefão 3”, “Daylight”, “O Paciente Inglês” e “Gangues de Nova York”.
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